É o mundo que anda meio vão
Pra quem é só coração
terça-feira, 28 de agosto de 2012
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
terça-feira, 31 de julho de 2012
A poesia não pertence a quem a escreve, mas a quem precisa.
"Neruda - Metáfora é quando se fala uma coisa, mas se compara a outra. Por exemplo, "o céu chora", o que quer dizer que está chovendo.
Carteiro - E por que tem um nome tão complicado?
Neruda - O homem não tem direito sobre a simplicidade e a complexidade das coisas. Quando tentamos explicar, a poesia se torna banal. Melhor do que qualquer explicação, é a experiência das emoções que a poesia revela para uma alma disposta a compreendê-la.
(Silêncio)
Carteiro - Como me torno um poeta?
Neruda - Vá caminhando ao longo da baía e observe tudo.
Carteiro - E vou aprender a criar metáforas?
Neruda - Certamente."
sexta-feira, 27 de julho de 2012
quinta-feira, 26 de julho de 2012
....
Meus
ouvidos sempre me serviram de janela pro mundo. São generosos quando, num
clarão, sem avisos, me trazem as melodias que passeiam silenciosas por aí, as
acolhem em mim e, num estalar de tempo meio incompreensível, eu recebo um
presente e uma mensagem, como quem diz: “entoa elas pro mundo, devolve elas pra
outros ouvidos”. Mas nesses dias desbotados que vêm se seguindo, eles andam a
faltar comigo.
Sou
de perder as horas. Sou de perder a hora de chegar ao cinema. Sou de chegar
quando já escureceu e de sentar logo na frente pra não perder as primeiras cenas.
Mas nesses dias desbotados, os meus ouvidos têm me atiçado atenção pras vozes
de trás, como quem tateia cego cada sussurro da sessão. Eu os acompanho com
inconsciência e voz guia, mimeografando uma por uma: “essa não.. essa é aguda
demais.. indelicada de doer, cara.. pode ser, ouve mais.. não, ri de
desespero.. essa até que fala manso.. espera o fim da sessão..”. A sessão chega
ao fim e as luzes deixam meus olhos comprovarem o “andar em falta”. Eles sabem
como seria encontrar. Eles bem sabem que o ouvir viria em tons tão doces quanto os tons que compõem a tranquilidade. E a sala de cinema é tão pequena,
sabe? Meus ouvidos bem que podiam te encontrar. Eles bem que podiam me trazer a tua
voz.
domingo, 22 de julho de 2012
terça-feira, 17 de julho de 2012
segunda-feira, 16 de julho de 2012
domingo, 8 de julho de 2012
quinta-feira, 5 de julho de 2012
segunda-feira, 2 de julho de 2012
domingo, 3 de junho de 2012
terça-feira, 1 de maio de 2012
sábado, 17 de março de 2012
domingo, 11 de março de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Segurar, segurança
Quantos passos pra um querer de braços totalmente abertos
Quanto tempo pra um tocar de achego com alento
É que até pra pôr(-te) interrogações em fins de linhas, eu ando desconfiante
É que eu posso já ter (te) entregue todas as minhas, sem receio
É que, bem, eu fechei os olhos num sorrir e ainda não ouvi (teu) ponto aqui
É que já chegou meu tempo de escrever com certeza.
Quanto tempo pra um tocar de achego com alento
É que até pra pôr(-te) interrogações em fins de linhas, eu ando desconfiante
É que eu posso já ter (te) entregue todas as minhas, sem receio
É que, bem, eu fechei os olhos num sorrir e ainda não ouvi (teu) ponto aqui
É que já chegou meu tempo de escrever com certeza.
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